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Nas primeiras versões, o Ubuntu usava uma versão levemente modificada do instalador do Debian Sarge, um instalador bastante simples, em modo texto. Isso afastava muitos usuários, já que o instalador não era particularmente amigável. O instalador em modo texto continua disponível através do "alternate CD" (veja a dica no final do guia), mas a versão live-CD tomou a frente e passou a ser o modo recomendado de instalação. Aqui vai a lista de links rápidos para consulta:
Site Oficial: http://www.ubuntu.com
Download: http://www.ubuntu.com/getubuntu
Documentação: https://help.ubuntu.com/, http://ubuntuguide.org/
Wiki: https://wiki.ubuntu.com/
Blogs: http://planet.ubuntu.com/
Comunidade no Brasil: http://www.ubuntu-br.org/
Durante o boot, a primeira pergunta é sobre a linguagem. A equipe do Ubuntu dá uma grande ênfase aos pacotes de tradução; uma boa amostra disso é que, ao escolher a linguagem, todas as mensagens da tela de boot aparecem traduzidas, incluindo os textos de ajuda. Está disponível inclusive um conjunto de opções de acessibilidade, incluindo suporte a terminais braile e também o modo "leitor de tela", destinado a deficientes visuais, onde um sintetizador de voz lê as opções e as menagens de texto de todos os passos da instalação (veja detalhes no http://www.linuxacessivel.org).
Ao contrário do Mandriva, do OpenSUSE e do Slackware, o Ubuntu não oferece uma opção para selecionar os pacotes que serão instalados. O CD simplesmente contém um sistema base, com os programas mais usados, que é instalado diretamente. Isso reduz a flexibilidade, mas, em compensação, simplifica bastante a instalação do sistema e permite que ele seja composto de apenas um CD, em vez de vários.
Além da versão em CD, está disponível também uma versão em DVD (procure pelo link "DVD images containing additional languages" no final da página de download), que inclui todos os pacotes de internacionalização, evitando que você precise ter uma conexão disponível no final da instalação para baixá-los. Nem todos os mirrors disponibilizam a imagem do DVD (já que ela consome mais espaço e muito mais banda), por isso às vezes é preciso procurar um pouco até encontrar. Ele é recomendável se você precisa instalar o sistema em vários micros, ou se não tem uma conexão rápida disponível.
O default do sistema é simplesmente inicializar em modo live-CD, detectando o hardware da máquina, configurando a rede via DHCP (ao usar uma rede cabeada) e obtendo a resolução do monitor via DDC. Não existem opções para especificar a resolução do monitor manualmente (o lado ruim), mas um assistente é aberto no final do boot nos casos em que o monitor não é detectado (o lado bom), permitindo que você especifique as configurações manualmente e prossiga com a abertura do ambiente gráfico.
A rede pode ser configurada utilizando o applet do NetworkManager, disponível ao lado do relógio. Ele permite configurar redes wireless de maneira bastante simples, logo depois de concluído o boot do live-CD. É possível também desativar a configuração via DHCP durante a inicialização usando a opção "netcfg/disable_dhcp=true" na tela de boot.
Com relação ao vídeo, hoje em dia, é muito raro que o sistema não detecte corretamente a resolução do monitor, exceto em situações onde ele realmente não possui um driver disponível, como no caso dos notebooks com placas SiS Mirage 3, onde é preciso que você instale um driver manualmente (veja a dica no http://www.hardware.com.br/dicas/sis-mirage3-linux.html). É bem diferente do que tínhamos há alguns anos atrás, onde muitas vezes era necessário especificar manualmente o driver de vídeo ou a taxa de atualização do monitor.
Pressionando a tecla F6 você tem acesso à linha de opções para o kernel, onde pode especificar as opções para solucionar problemas (irqpoll, acpi=off, etc.), caso necessário. Se, por acaso, o boot estiver parando em algum ponto e você quiser ver as mensagens de inicialização para tentar descobrir o que está acontecendo, remova as opções "quiet" e "splash" no final da linha:

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