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Uma curiosidade é que neste modelo a tela representa mais de 50% do peso total do note (descontando a bateria). Se a HP utilizasse uma tela mais moderna, o note poderia ser bem mais leve :). A tela é presa por um total de 6 parafusos. Dois sobre as dobradiças e mais quatro no painel traseiro:
fig16
O drive de DVD é preso por um dos dois parafusos que prendem o teclado. Você pode tanto removê-lo logo no início da desmontagem, quanto deixar para fazer isso depois de remover a tela. No caso deste modelo, tanto faz:
fig17
Temos agora acesso às entranhas do note. Uma vantagem deste modelo é que você não precisa abrir a carcaça para ter acesso aos componentes internos. Neste ponto você pode remover o dissipador e o próprio processador ou substituir a bateria da placa mãe:
fig18
Continuando, remova todos os demais parafusos da carcaça. Temos mais um na parte superior, próximo ao teclado e mais 13 na parte inferior. Desencaixe também os conectores da bateria do CMOS e do touchpad, ambos situados bem ao lado do conector usado pelo flat do teclado.

Depois de remover todos os parafusos, desencaixe a parte superior da carcaça, procurando os encaixes com cuidado. Ao contrário do A70, os encaixes são bem duros, por isso o cartão magnético não será de muita ajuda. O jeito é usar a chave de fenda no vinco entre as duas partes para ir soltando os encaixes um a um. Existem dois encaixes, um na área do drive de DVD e outro ao lado do conector do modem que são especialmente duros. Cuidado para não quebrá-los.
fig19
Temos aqui uma foto com o note aberto:
fig20
Assim como em diversos outros modelos, os conectores de áudio fazem parte de uma daughter-board, que é ligada à placa mãe através de dois cabos. O segundo é usado apenas em alguns modelos, que incluem saídas adicionais. Neste modelo ele vem desconectado:
fig21
Continuando, desconecte os dois cabos da placa de audio e o cabo do speaker:
fig22
Remova os 4 parafusos que prendem o speaker à carcaça e remova-o:
fig23
A placa mãe é presa por um último parafuso, escondido ao lado do conector do modem. É importante enfatizá-lo pois ele fica bem no canto, numa parte da placa que pode facilmente se quebrar caso você tente removê-la sem primeiro tirar o parafuso, o que inutilizaria o equipamento. Aproveite para remover também o exaustor do cooler:
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É necessário remover também os dois parafusos hexagonais do conector VGA:
fig25
Outra pegadinha é que os dois fios da placa MDC são presos ao conector do modem. Você deve desconectar o cabo no lado conectado à placa MDC, ou simplesmente remover a placa MDC de uma vez:

fig26
O MDC (Mobile Daughter Card, ou Modem Daughter Card) é um slot de expansão similar ao slot AMR encontrado nas placas para desktop. Ele é usado por modems e transmissores bluetooth (nos notebooks atuais, ambos são combinados numa única placa MDC), permitindo que os componentes analógicos (que precisam ser certificados pelos órgãos de telecomunicação) sejam separados do restante da placa mãe. Para os fabricantes, é possível integrar todos os componentes diretamente à placa mãe, eliminando a necessidade de usar a placa MDC, mas isso abre brecha para atrasos no processo de certificação atrasarem todo o projeto.

Como disse, nos notebooks atuais a placa MDC combina o modem e o transmissor bluetooth. Embora difíceis de encontrar, estas placas MDC "dual" podem ser usadas para atualizar notebooks sem bluetooth, sem necessidade de usar um transmissor USB externo. Uma observação é que é necessário haver suporte por parte do BIOS, caso contrário a placa pode se recusar a funcionar com a nova placa, exibindo uma mensagem de "Invalid Daughter Card".

Normalmente, a própria placa inclui uma pequena antena para o transmissor bluetooth, embora em alguns modelos seja usada uma antena separada. As placas que combinam modem e bluetooth são também chamadas de BMDC (Bluetooth and Modem Daughter Card) e o slot na placa mãe se chama CDC.

Temos aqui a placa mãe em carreira solo, já sem o dissipador do processador:
fig27
Para remover o processador, basta girar o parafuso de segurança. Esta placa mãe aceita também processadores Pentium-M com core Dothan, de até 1.6 GHz. Eles oferecem a vantagem de suportarem o SpeedStep, que reduz bastante o consumo do processador em relação ao Celeron, aumentando a autonomia das baterias. Embora não seja tão comum ver processadores mobile à venda, caso consiga um por um bom preço, seria um bom upgrade.
fig28

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