Em 2008 a nVidia lançou o 9400M, uma versão integrada do chipset, produzida em uma técnica de 65 nm. Os 16 SPs foram mantidos (com clocks de 580 MHz para o core e 1.4 GHz para os shaders), mas ele passou a utilizar memória compartilhada. Isso resultou em um chipset integrado relativamente poderoso (no meio do caminho entre os chipsets da Intel e as placas dedicadas low-end) e capaz de decodificar vídeos HD.
O 9400M foi também usado no nVidia ION, com o qual a nVidia tentou sem muito sucesso entrar no ramo dos netbooks. O ION oferece uma solução bem equilibrada, eliminando parte das limitações dos netbooks com o Atom. Graças à GPU, é possível assistir mais formatos de vídeo sem falhas e até mesmo rodar alguns jogos leves. O grande problema é que os netbooks com o ION eram caros (parte devido ao custo do chipset e parte devido à política de descontos da Intel, que penaliza os fabricantes que adotam chipsets de concorrentes), o que limitou muito a adoção.
Entre as placas dedicadas atuais, tudo começa com os modelos baseados no chipset G96. Ele começou sendo usado nas placas da família 96xx, que foram posteriormente relançadas (sem alterações no hardware) como placas da família GT 1xx. Isso tornou a linha confusa:
GeForce 9600M GS: 32 SPs, 8 ROPs, 512 ou 1024 MB de memória DDR2, bus de 128 bits, clocks de 500 MHz (core), 950 MHz (shaders) e 800 MHz (memória).
GeForce 9600M GT: 32 SPs, 8 ROPs, 512 ou 1024 MB de memória GDDR3, bus de 128 bits, clocks de 600 MHz (core), 1.2 GHz (shaders) e 1.6 GHz (memória).
GeForce 9650M GS: 32 SPs, 8 ROPs, 512 MB de memória GDDR3, bus de 128 bits, clocks de 625 MHz (core), 1.25 GHz (shaders) e 1.6 GHz (memória).
GeForce 9650M GT: 32 SPs, 8 ROPs, 1 GB de memória GDDR3, bus de 128 bits, clocks de 550 MHz (core), 1.325 GHz (shaders) e 1.6 GHz (memória).
GeForce 9700M GT: 32 SPs, 8 ROPs, 1 GB de memória GDDR3, bus de 128 bits, clocks de 625 MHz (core), 1.55 GHz (shaders) e 1.6 GHz (memória).
GeForce GT 120M: 32 SPs, 8 ROPs, 1 GB de memória GDDR3, bus de 128 bits, clocks de 500 MHz (core), 1.25 GHz (shaders) e 1.4 GHz (memória).
GeForce GT 130M: 32 SPs, 8 ROPs, 1 GB de memória GDDR3, bus de 128 bits, clocks de 600 MHz (core), 1.5 GHz (shaders) e 1.4 GHz (memória).
Como pode ver, tratam-se de variações da mesma placa, com diferenças nos clocks e no tipo de memória usada. O desempenho das placas com memórias GDDR3 é próximo do de uma 9500 GT para desktops, mas as versões com memórias DDR2 são consideravelmente mais lentas. A maioria das placas usam 1 GB de memoria RAM, o que é um desperdício, já que a GPU é fraca demais para manipular uma quantidade tão grande de texturas. Se puder escolher, prefira sempre as versões com 512 MB e memórias GDDR3 do que as de 1 GB com DDR2.
Um exemplo de notebook baseado na 9600M GT é o MSI GX630. Ele é um notebook relativamente barato para um modelo "gaming", que na época de lançamento custava US$ 800 nos EUA. Ele é um modelo baseado no Athlon X2 QL-62, com uma tela de 15.4" e um teclado full-size (com o teclado numérico). Apesar disso ele é relativamente leve (considerando o tamanho) com 2.8 kg:
O desempenho da GPU é inferior ao que você obteria com uma simples Radeon 4670 ou uma GeForce 9600 GT em um desktop, mas é suficiente para rodar a maioria dos títulos de 2009 nos 1280x800 nativos do LCD, desde que você se contente em reduzir a qualidade visual.
O degrau seguinte são as placas mid-range, baseadas no G94. Elas englobam modelos das famílias GeForce 9x00M e GTS 1x0M. A GeForce 9700M, assim como versões antigas da 9800 GS e GTS são baseadas na versão de 65 nm do chipset, enquanto as 9800 de fabricação mais recente, bem como as GTS 150 e 160 são baseadas no G94b, a versão de 55 nm.
GeForce 9700M GTS: 48 SPs, 12 ROPs, 512 MB de memória GDDR3, bus de 256 bits, clocks de 530 MHz (core), 1.325 GHz (shaders) e 1.6 GHz (memória).
GeForce 9800M GS: 64 SPs, 16 ROPs, 512 MB de memória GDDR3, bus de 256 bits, clocks de 530 MHz (core), 1.35 GHz (shaders) e 1.6 GHz (memória).
GeForce 9800M GTS: 64 SPs, 16 ROPs, 512 ou 1024 MB de memória GDDR3, bus de 256 bits, clocks de 600 MHz (core), 1.5 GHz (shaders) e 1.6 GHz (memória).
GeForce GTS 150M: 64 SPs, 16 ROPs, 1 GB de memória GDDR3, bus de 256 bits, clocks de 400 MHz (core), 1.0 GHz (shaders) e 1.6 GHz (memória).
GeForce GTS 160M: 64 SPs, 16 ROPs, 1 GB de memória GDDR3, bus de 256 bits, clocks de 600 MHz (core), 1.5 GHz (shaders) e 1.6 GHz (memória).
Com exceção da 9700M GTS (que é a versão castrada dentro da família) e da 150M (a sucessora direta, que usa clocks muito baixos), o desempenho destas placas é inferior ao de uma GeForce 9600GT para desktops, o que as torna uma escolha delicada, já que os notebooks baseados nelas são pesados e caros e mesmo assim oferecem um desempenho 3D equivalente ao de um desktop de duas gerações atrás.
Indo para a linha high-end, temos as placas baseadas no G92, que são tipicamente encontradas nos gaming notebooks, quase sempre em SLI. Ao falar sobre elas é impossível não cair na questão da utilidade dos notebooks baseados nelas, já que eles são grandes e caros demais, servindo mais como desktops portáteis do que como notebooks.
9800M GT: 96 SPs, 16 ROPs, 512 MB de memória GDDR3, bus de 256 bits, clocks de 500 MHz (core), 1.25 GHz (shaders) e 1.6 GHz (memória).
9800M GTX: 112 SPs, 16 ROPs, 1 GB de memória GDDR3, bus de 256 bits, clocks de 500 MHz (core), 1.25 GHz (shaders) e 1.6 GHz (memória).
GTX 260M: 112 SPs, 16 ROPs, 1 GB de memória GDDR3, bus de 256 bits, clocks de 550 MHz (core), 1.375 GHz (shaders) e 1.9 GHz (memória).
GTX 280M: 128 SPs, 16 ROPs, 1 GB de memória GDDR3, bus de 256 bits, clocks de 585 MHz (core), 1.463 GHz (shaders) e 1.9 GHz (memória).
GTX 285M: 128 SPs, 16 ROPs, 1 GB de memória GDDR3, bus de 256 bits, clocks de 600 MHz (core), 1.5 GHz (shaders) e 2.04 GHz (memória).
Você pode notar que a série 2xxM é composta por modelos muito mais fracos que os equivalentes para desktops. Em vez de 192 ou 240 SPs combinados com o bus de 448 ou 512 bits com a memória, temos placas com apenas 112 ou 128 SPs e bus de 256 bits. Isso é explicado pelo fato de que estas placas são baseadas no G92 e não no GT200.
Sem condições de lançar uma versão móvel do GT200 (devido ao enorme consumo e dissipação térmica), a nVidia decidiu simplesmente reciclar o chipset anterior, criando mais uma deturpação bizarra dentro da linha.
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