Vem gente, vamos brigar para decidir qual o melhor game de estratégia já lançado para pc.
Mesmo que o pessoal vá ignorar, aqui vai um aviso inicial: esta é minha opinião, baseada em nenhum quesito como gráficos, Inteligência, etc. Tudo que você lerá versa sobre minha experiência. Dito isto, segue:
Mais um artigo da discórdia. Desta vez vamos brigar para decidir qual o melhor game de estratégia para Pc. Vamos lá:
No game você poderá controlar tanto o lado bom (controlando Gandalf, Frodo, Sam, Merry, Pippin, Legolas, Aragorn, Gimli, etc.) ou com o lado dos malvados (controlando Lurtz, Saruman, entre outros). Cada lado tem suas missões específicas, seus heróis – cada qual com poderes diferentes para você montar as mais variadas estratégias – e unidades básicas, árvores de atualizações, a possibilidade de criar seu próprio herói, etc.
Se você jogar com os mocinhos seguirá basicamente a história dos filmes: Ida de Moria a Lórien, Amon Hen, a conquista de Isengard pelos Ent’s, o cerco de Osgiliath, etc. Já, se você quiser ser vilão, começará com a traoção de Isengard, depois terá a conquista de Rohan por Saruman, a queda do Abismo de Helm, a morte dos reis Eomer e Theoden, etc.
Quanto à jogabilidade, o game foi sucesso na época, pois apresentava excelentes gráficos sem muitos esforços da máquina, permitindo que um simples XP com 256mb de memória RAM garantisse a diversão por horas. E se você cansasse da campanha ainda tinha o modo multiplayer. Devido ao sucesso, 2 anos depois a continuação – The Lord of the Rings: The Battle for Middlearth II – seria lançada. A série é considerada, até hoje, a melhor adaptação da saga do Anel para os games.
O jogo mudou totalmente o foco original da séria ao envolver seres míticos, deuses e semideuses, heróis, monstros, titãs, relíquias, etc. E por incrível que apreça, não descaracterizou os demais Age of Empire, ao contrário, criou um novo segmento. A série ganhou inclusive uma expansão: Age of Titans.
No game você pode jogar com a civilização egípcia, grega ou nórdica, cada qual com seus monstros, heróis, deuses, que por sua vez, cada um com seus poderes, vantagens e desvantagens, etc. A ênfase neste game é o modo campanha (embora tenha também o multiplayer) onde há uma variedade de missões, outro ponto positivo, já que, a ausência de missões é o ponto falho do seu antecessor, Age of Empires II.
A jogabilidade é clássica dos games tower defense: Você tem uma série de armas (neste caso plantas), cada qual com um tipo diferente de poderes e efeitos e precisa organizar uma estratégia para se livrar dos invasores (os zumbis), que também possuem poderes variados.
Após avançar na história você terá acesso a minigames e outras funções, como o catálogo de plantas, um jardim de inverno, aquário, conquistas, etc. O título também merece reconhecimento por ser um dos precursores dos games de baixo custo e desenvolvidos por estúdios “pequenos” (a Popcap Games).
Atualmente Plants vs Zombies e Plants Vs Zombies II migrou para Playstation 3, Xbox 360, portáteis da Nintendo, smartphones, etc. Nos mobiles, aliás, os games são totalmente gratuitos.
Alguma vez você já se imaginou dirigido uma companhia de trens, gerindo logísticas, entregas, cargas, traçando rotas, o melhor caminho, o mais curto, o mais eficiente, aquele que você pode conectar mais cargas e entregar no menor tempo e menor custo, desenvolver cidades e estações, comprar e emitir ações, contratar dirigentes, aumentar ou baixar seus salários, comprar e fundir companhias, escolher qual locomotiva comprar (são dezenas delas), evitar indígenas, ladrões de carga, desastres, construir pontes e ferrovias, (e muitos) etc? Pois é, eu também não, mas quando joguei este título foi amor à primeira vista.
É justamente isto que você fará neste simulador. Serão diversas campanhas onde você desenvolverá seu talento de diretor de uma companhia ferroviária tendo de cumprir missões específicas seja ganhar X milhões de dólares em tanto tempo, alcançar tal cidade do país ou continente antes de tal data, traçar a rota do candidato à presidência dos EUA para que ele chegue em tantos locais até a eleição, etc.
Infelizmente O jogo não ficou tão popular por aqui, já que estávamos em uma época em que os pc’s não estavam presentes em todos os lares. No entanto, o sucesso lá fora deu direito à expansão, continuação (Railroad Tycoon III que também é uma obra prima) e até migração para consoles (Dreamcast e Playstation One).
Aqui não há muito o que se falar, afinal, aposto que você já perdeu horas criando um sistema de transporte eficiente, fornecendo água potável para seus habitantes, construindo escolas, monumentos, pontos turísticos, administrando impostos, combatendo o Godzilla, aterrando áreas, assinando acordos comerciais, organizando orçamentos, etc.
Nesta versão a EA Games inovou ao apresentar um sistema de vizinhança que conecta a sua cidade às cidades de demais jogadores online, permitindo interações, contratos, trânsito de cidadãos, etc. Outra inovação desta versão foi o modo My Sim, no qual você pode criar um morador e literalmente “entrar em sua pele”, vendo em primeira pessoa como andam os transportes públicos, a vizinhança, o trânsito, o crime, etc.
A versão escolhida para aparecer aqui, RollerCoaster Tycoon II, foi a melhor das versões. Com expansões e dezenas de campanhas e missões, o simulador de parques de diversão tem centenas de diferentes decorações e brinquedos, estes últimos divididos entre brinquedos de aventura, calmos, infantis, observação, montanhas-russa, aquáticos, lanches, etc. E se quiser, você ainda pode construir suas atrações do 0.
O jogo era todo agradável. Quem não lembra das musiquinhas ou do barulhinho do caixa eletrônico toda vez que algum cliente pagava uma entrada de brinquedo? Outro modo que eu usava bastante era a possibilidade de você mesmo criar seu mapa e então lotá-lo de brinquedos, já que, nas missões, o terreno vinha todo acidentado e com poucos brinquedos disponíveis.
A série ainda recebeu versão mobile, continuação e está com tem uma nova versão agendada para 2015. RollerCoaster World sairá para Windows.
No jogo você encarna um cidadão romano que começa nos mais baixos postos do império e vai recebendo missões e galgando promoções (funcionário, engenheiro, arquiteto, questor, procurador, edil, preto, cônsul, procônsul) até chegar ao posto de César e comandar o império romano inteirinho. E se você falhar o imperador tem um lugar guardado para você como escravo remador em suas galeras.
As missões são variadas e complexas. No jogo você terá que se preocupar com diversos fatores, como: felicidade do seu povo; satisfação do imperador com seus trabalhos; terá de agradar os deuses fazendo festivais para que eles não lhe roguem pragas; aumentar os salários para que mais imigrantes mudem-se para sua cidade, mas é claro, precisará cuidar para que não tenha taxa de desemprego; poderá abrir rotas comerciais, produzir o que os vizinhos querem comprar e assim ganhar dinheiro, comprar aquilo que você não consegue importar; lidar com as ameaças de bárbaros à sua civilização; fornecer tropas às guerras imperiais; cuidar das plantações para que ninguém passe fome, construir coliseu, hipódromo, senado, celeiros e armazéns para estocar o que foi produzido; cuidar da distribuição de água, saúde, etc.
Enfim, acho que deu pra ver que o game é uma experiência completa de como deveria ser uma administração imperial nos tempos de Roma.
A série surgiu na mesma época de Sim City, sendo sempre feita a incomparável comparação. Caesar III foi o ponto máximo da franquia, que com o enorme sucesso ganhou, inclusive, uma nova versão (Caesar IV).
Neste clássico dos games você controla minhocas armadas até os dentes com shotguns, carabinas, uzis, aviões com mísseis teleguiados, granadas, mísseis, bazucas, velha, carneiro voador, granada santa, teletransporte, pombos que explodem, tacos de baseball, machado viking, armas químicas, corda ninja, etc. e tem que destruir os times inimigos.
No modo clássico você poderá jogar contra times da máquina, contra adversários online ou ainda em missões bizarras. O sistema de jogo incluía diversas novidades, até então incomuns, como situações “externas” que influenciam no que você faz. Por exemplo, o jogo conta com um vento que muda a cada rodada, e ele influenciará armas como a bazuca e a granada, fazendo-as irem mais longe do que você quer ou travando suas respectivas trajetórias. Os mapas e cenários também eram um ponto alto do game, já que você certa hora jogava em uma casa abandonada, outra hora em um castelo, ou em um frango, em um trem, queijos, doces, aviões, etc. Todos eles inteiramente destruíveis. Além disso, quem não se lembra das clássicas frases que as minhocas usavam quando davam ou levavam bala? “Idioota”, “Me aguarde” ou “O primeiro de muitos”, além e tantas outras.
Hoje, a série principal conta com mais de 2 dezenas de títulos, fora os spin-offs e assemelhados, tendo sido exportada para os mais variados consoles, incluindo, portáteis e smartphones.
Como dissemos anteriormente, quando falamos sobre o Age of Mithology, o fraco desse game são as escassas missões, mas também, no final das contas, elas nem fazem muita falta, pois o online é incrível.
Com dezenas de civilizações, cada qual com suas unidades especiais, árvore tecnológica únicas e exclusivas, você pode formar alianças com amigos, clãs, estratégias em grupo e arrasar com seus oponentes. Envie recursos, envie tropas, peça ajuda, converta inimigos, avance através das eras, roube as minas de recursos dos inimigos, corte lenha para construir suas casas, minere ouro e pedras, cace javalis e ovelhas, explore, crie armas de cerco, trebuchets, etc.
Após o lançamento da expansão The Conquerors, em 2000. Com ela, o online ficou muito mais divertido e o game bombou de vez. Além disso, novas civilizações chegaram, como os Astecas. E, se você também é fã desse jogo, uma boa notícia: Após ter uma nova expansão em 2013 (baseada em um mod feito por um fã): The Forgotten; a Microsoft anunciou uma nova expansão em abril desse ano.
Vale ressaltar que esse foi o primeiro título de sucesso da Microsoft no mundo dos games, quando eles nem pensavam em Xbox e Kinnect.
O game lembra muito o tabuleiro de war onde você controla suas peças e seus exércitos até conquistar a dominação da Europa, o norte da África e um pedacinho da Ásia. Entre as facções estão os italianos, ingleses, árabes, franceses, almôadas, espanhóis, sicilianos, turcos, egípcios, bizantinos, germânicos, aragoneses, dinamarqueses, húngaros, russos, poloneses, etc. Além das facções não jogáveis, como a Horda Dourada e os Estados Papais.
Mas por que este jogo é simplesmente o melhor jogo de estratégia que existe? Simples, provavelmente será um dos jogos mais complexos que você jogará. Dentro dele você terá que levar inúmeros critérios em conta, além do quesito militar. Por exemplo: Você terá que administrar impostos das províncias (cada qual com sua própria taxa), pode designar títulos nobiliárquicos aos seus generais (e assim conseguir mais lealdade deles e dar mais comando às tropas), pode contratar mercenários (mas cuide para não encher suas fileiras com muitos estrangeiros, senão você poderá ter uma guerra civil em seu império), alie-se com outras facções, espere a hora certa e quebre a aliança, capture inimigos em batalhas e consiga resgastes (inclusive nobres e uma quantia gorda de florins), ofereça a mão de sua filha para forjar alianças e mesclar as linhas sucessórias, treine espiões, embaixadores ou até assassinos para matar generais inimigos e desestabilizar seus adversários, aja do lado da igreja católica (caso sua facção seja católica), do contrário você poderá ser excomungado e sofrer com uma cruzada para tomar suas províncias, ou então mova uma cruzada contra os infiéis e ganha o apoio da Santa Igreja, desbrave as águas para criar alianças comerciais, tome cuidado para que uma província nãos e rebele contra seu domínio, e para isso leve em conta os impostos, o seu administrador, a religião dominante na região, a presença de estrangeiros, o nível de desenvolvimento, caso elas se rebelem você poderá abafar as insurgências com violência ou com brandura, cada qual com suas consequências específicas, (muitos e muitos) etc.
Outro fato interessante é que acontecimentos históricos, como a cruzada das crianças, o achamento de um pedaço de um osso de algum santo, alguma medida papal, concílio, a viagem de Marco Polo a Oriente, algum inverno rigoroso, a peste, leis, o código de cavaleiros, etc. surgirão dentro do jogo trazendo consequências às facções e províncias onde ocorrem. As unidades também possuem esse sistema “inteligente”. Exemplo: Se você dominar províncias da Escandinávia poderá treinar vikings, uma unidade que só “nasce” lá, e que, quando lutar em terrenos de campo aberto e planícies tem melhor desempenho do que terrenos montanhosos. Legal também que todas as unidades e construções tem um enorme texto descritivo sobre seu real papel na história das guerras mundiais e dos impérios. Uma verdadeira aula de história do modo mais divertido possível. E se você está se perguntando se há alguma tradução pt-br, sim! O pessoal do Game Vìcio fez um trabalho brilhante e gratuito para os fãs (obrigado).
E este é apenas o modo clássico (meu preferido), caso você queira, há o modo 3D, onde cada batalha do game por território pode ser disputada como se fosse um jogo individual. Nas tais batalhas suas tropas serão influenciadas pela moral do general em campo, pelo clima, pelo terreno, pelos acontecimentos em campo 9como a morte ou fuga do líder), etc. Neste modo as lutas serão todas por sua conta, você definirá quais as estratégias, onde e quais pelotões atacarão, etc. Algo como um Age of Empires dentro do Medieval Total War.
O jogo deu origem a diversos games, criando uma das franquias mais famosas do mundo das estratégias, tendo como lançamentos posteriores: Medieval Total War II, Medieval Total War Rome I e II, Medieval Total War Shogun, Medieval Total War Empire, etc. Todos com gráficos e texturizações em 3D, mesmo no ‘tabuleiro”, fato que me desagradou, pois descaracterizou o ponto forte do MTW I: a simplicidade dos gráficos e complexidade da engine.
Porém, se você tiver ficado em dúvida sobre qual versão jogar e quiser aceitar uma dica, lá vai; Recomendo fortemente que teste primeiro este que falei aqui, o clássico Medieval Total War I. Será amor à primeira vista. Vai por mim. E para finalizar, para não ser imparcial falemos, brevemente, do ponto negativo; A expansão Viking Invasion. Muito aquém do esperado, pois restringe o jogo a poucas províncias, carentes de tecnologias variadas, o que acaba empobrecendo a experiência final.
Mapa dos vikings
O game também possui um multiplayer poderoso, mas que (infelizmente, para mim) só permite o modo online quando você faz as batalhas diretas, e não o modo tabuleiro =( mas esqueça, este é o típico jogo no qual você não precisa de mais nada, nem de ninguém para ser feliz.
E antes que digam que eu não falei de Civilization, Rise of Nations ou de Tropico, eu lembro:
Agora sim, let the treta begins.
Mais um artigo da discórdia. Desta vez vamos brigar para decidir qual o melhor game de estratégia para Pc. Vamos lá:
10 – The Lord of the Rings: The Battle for Middle-earth (2004)
Quem nunca pensou em viver as aventuras da Terra Média? Se você já leu todas as obras de Tolkien, seja Senhor dos Anéis, Hobbit, Silmarillion, Contos Inacabados, assistiu as trilogias, etc. vai curtir este jogo. Nele você vive as batalhas ocorridas na Terceira Era da Terra Média, quando Frodo recebe a missão de destruir o Um Anel.Se você jogar com os mocinhos seguirá basicamente a história dos filmes: Ida de Moria a Lórien, Amon Hen, a conquista de Isengard pelos Ent’s, o cerco de Osgiliath, etc. Já, se você quiser ser vilão, começará com a traoção de Isengard, depois terá a conquista de Rohan por Saruman, a queda do Abismo de Helm, a morte dos reis Eomer e Theoden, etc.
Quanto à jogabilidade, o game foi sucesso na época, pois apresentava excelentes gráficos sem muitos esforços da máquina, permitindo que um simples XP com 256mb de memória RAM garantisse a diversão por horas. E se você cansasse da campanha ainda tinha o modo multiplayer. Devido ao sucesso, 2 anos depois a continuação – The Lord of the Rings: The Battle for Middlearth II – seria lançada. A série é considerada, até hoje, a melhor adaptação da saga do Anel para os games.
9 – Age of Mythology (2002)
Lançado há mais de 10 anos, este jogo veio na esteira do sucesso do Age of Empires II (que também está na nossa lista) e surpreendeu aqueles que achariam que seria apenas um caça-níquel para tirar dinheiro dos fãs da franquia.O jogo mudou totalmente o foco original da séria ao envolver seres míticos, deuses e semideuses, heróis, monstros, titãs, relíquias, etc. E por incrível que apreça, não descaracterizou os demais Age of Empire, ao contrário, criou um novo segmento. A série ganhou inclusive uma expansão: Age of Titans.
No game você pode jogar com a civilização egípcia, grega ou nórdica, cada qual com seus monstros, heróis, deuses, que por sua vez, cada um com seus poderes, vantagens e desvantagens, etc. A ênfase neste game é o modo campanha (embora tenha também o multiplayer) onde há uma variedade de missões, outro ponto positivo, já que, a ausência de missões é o ponto falho do seu antecessor, Age of Empires II.
8 – Plants vs Zombies (2009)
Este jogo até pode ser considerado meio tosco à primeira vista, ou à segunda, terceira..., mas quem disser que esse ele não é digno de estar na lista, ou que nem mesmo pode ser considerado um jogo de estratégia é porque nunca jogou PVZ. Um jogo em que você precisa cultivar diversos tipos de plantas para proteger-se de zumbis jogadores de futebol americano ou zumbis dançarinos que querem comer seu cérebro não poderia dar outro resultado senão um sucesso gigantesco.A jogabilidade é clássica dos games tower defense: Você tem uma série de armas (neste caso plantas), cada qual com um tipo diferente de poderes e efeitos e precisa organizar uma estratégia para se livrar dos invasores (os zumbis), que também possuem poderes variados.
Após avançar na história você terá acesso a minigames e outras funções, como o catálogo de plantas, um jardim de inverno, aquário, conquistas, etc. O título também merece reconhecimento por ser um dos precursores dos games de baixo custo e desenvolvidos por estúdios “pequenos” (a Popcap Games).
Atualmente Plants vs Zombies e Plants Vs Zombies II migrou para Playstation 3, Xbox 360, portáteis da Nintendo, smartphones, etc. Nos mobiles, aliás, os games são totalmente gratuitos.
7 – Railroad Tycoon II (1998)
Primeiramente preciso dizer que sinto um pesar enorme em colocar esse título apenas na 7ª posição. Ele realmente merece mais =(É justamente isto que você fará neste simulador. Serão diversas campanhas onde você desenvolverá seu talento de diretor de uma companhia ferroviária tendo de cumprir missões específicas seja ganhar X milhões de dólares em tanto tempo, alcançar tal cidade do país ou continente antes de tal data, traçar a rota do candidato à presidência dos EUA para que ele chegue em tantos locais até a eleição, etc.
Infelizmente O jogo não ficou tão popular por aqui, já que estávamos em uma época em que os pc’s não estavam presentes em todos os lares. No entanto, o sucesso lá fora deu direito à expansão, continuação (Railroad Tycoon III que também é uma obra prima) e até migração para consoles (Dreamcast e Playstation One).
6 – Sim City 4 (2003)
Clássico dos clássicos, até fiquei na dúvida de qual versão colocar aqui. Escolhi o Sim City 4, mas poderia muito bem ser o Sim City 3000, 2000, etc.Aqui não há muito o que se falar, afinal, aposto que você já perdeu horas criando um sistema de transporte eficiente, fornecendo água potável para seus habitantes, construindo escolas, monumentos, pontos turísticos, administrando impostos, combatendo o Godzilla, aterrando áreas, assinando acordos comerciais, organizando orçamentos, etc.
Nesta versão a EA Games inovou ao apresentar um sistema de vizinhança que conecta a sua cidade às cidades de demais jogadores online, permitindo interações, contratos, trânsito de cidadãos, etc. Outra inovação desta versão foi o modo My Sim, no qual você pode criar um morador e literalmente “entrar em sua pele”, vendo em primeira pessoa como andam os transportes públicos, a vizinhança, o trânsito, o crime, etc.
5 – Rollercoaster Tycoon 2 (2002)
Mais um clássico do início dos anos 2000. Aposto que você já limpou muito vômito do seu parque, já afogou muitos sims nos laguinhos, arremessou diversos carrinhos de alguma montanha-russa incompleta, etc. Incrível como um jogo de 32 MB de RAM e 250 MB de espaço em disco podem ser tão legais, certo?O jogo era todo agradável. Quem não lembra das musiquinhas ou do barulhinho do caixa eletrônico toda vez que algum cliente pagava uma entrada de brinquedo? Outro modo que eu usava bastante era a possibilidade de você mesmo criar seu mapa e então lotá-lo de brinquedos, já que, nas missões, o terreno vinha todo acidentado e com poucos brinquedos disponíveis.
A série ainda recebeu versão mobile, continuação e está com tem uma nova versão agendada para 2015. RollerCoaster World sairá para Windows.
4 – Caesar III (1998)
Um dos primeiros games a ser lançado com áudio e texto em português brasileiro, e olha que isso foi há quase 18 anos!!No jogo você encarna um cidadão romano que começa nos mais baixos postos do império e vai recebendo missões e galgando promoções (funcionário, engenheiro, arquiteto, questor, procurador, edil, preto, cônsul, procônsul) até chegar ao posto de César e comandar o império romano inteirinho. E se você falhar o imperador tem um lugar guardado para você como escravo remador em suas galeras.
As missões são variadas e complexas. No jogo você terá que se preocupar com diversos fatores, como: felicidade do seu povo; satisfação do imperador com seus trabalhos; terá de agradar os deuses fazendo festivais para que eles não lhe roguem pragas; aumentar os salários para que mais imigrantes mudem-se para sua cidade, mas é claro, precisará cuidar para que não tenha taxa de desemprego; poderá abrir rotas comerciais, produzir o que os vizinhos querem comprar e assim ganhar dinheiro, comprar aquilo que você não consegue importar; lidar com as ameaças de bárbaros à sua civilização; fornecer tropas às guerras imperiais; cuidar das plantações para que ninguém passe fome, construir coliseu, hipódromo, senado, celeiros e armazéns para estocar o que foi produzido; cuidar da distribuição de água, saúde, etc.
Enfim, acho que deu pra ver que o game é uma experiência completa de como deveria ser uma administração imperial nos tempos de Roma.
A série surgiu na mesma época de Sim City, sendo sempre feita a incomparável comparação. Caesar III foi o ponto máximo da franquia, que com o enorme sucesso ganhou, inclusive, uma nova versão (Caesar IV).
3 – Worms World Party (2001)
Mais um título que merece reconhecimento por sua série inteira e não só por um nome. Mas, como é regra do post, tenho que escolher apenas 1, e o escolhido foi Worms World Party, de 2001. Tal reconhecimento deu-se já que este foi o que mais bombou no início dos anos 2000, graças ao finado Kazaa e Emule. Não que eu tenha baixado ilegalmente, claro, mas conheço vários que o fizeram.No modo clássico você poderá jogar contra times da máquina, contra adversários online ou ainda em missões bizarras. O sistema de jogo incluía diversas novidades, até então incomuns, como situações “externas” que influenciam no que você faz. Por exemplo, o jogo conta com um vento que muda a cada rodada, e ele influenciará armas como a bazuca e a granada, fazendo-as irem mais longe do que você quer ou travando suas respectivas trajetórias. Os mapas e cenários também eram um ponto alto do game, já que você certa hora jogava em uma casa abandonada, outra hora em um castelo, ou em um frango, em um trem, queijos, doces, aviões, etc. Todos eles inteiramente destruíveis. Além disso, quem não se lembra das clássicas frases que as minhocas usavam quando davam ou levavam bala? “Idioota”, “Me aguarde” ou “O primeiro de muitos”, além e tantas outras.
Hoje, a série principal conta com mais de 2 dezenas de títulos, fora os spin-offs e assemelhados, tendo sido exportada para os mais variados consoles, incluindo, portáteis e smartphones.
2 – Age of Empires II: The Age of Kings (1999)
O jogo online mais jogado de todos os tempos (da minha vida). Muitas lans pra ficar se matando contra os amigos com hunos, godos, espanhóis, francos, ingleses, teutônicos, japoneses, sarracenos, coreanos, etc.Com dezenas de civilizações, cada qual com suas unidades especiais, árvore tecnológica únicas e exclusivas, você pode formar alianças com amigos, clãs, estratégias em grupo e arrasar com seus oponentes. Envie recursos, envie tropas, peça ajuda, converta inimigos, avance através das eras, roube as minas de recursos dos inimigos, corte lenha para construir suas casas, minere ouro e pedras, cace javalis e ovelhas, explore, crie armas de cerco, trebuchets, etc.
Após o lançamento da expansão The Conquerors, em 2000. Com ela, o online ficou muito mais divertido e o game bombou de vez. Além disso, novas civilizações chegaram, como os Astecas. E, se você também é fã desse jogo, uma boa notícia: Após ter uma nova expansão em 2013 (baseada em um mod feito por um fã): The Forgotten; a Microsoft anunciou uma nova expansão em abril desse ano.
Vale ressaltar que esse foi o primeiro título de sucesso da Microsoft no mundo dos games, quando eles nem pensavam em Xbox e Kinnect.
1 – Medieval Total War (2002)
Primeiríssimo lugar, o responsável por eu não ter doutorado ou rios de dinheiro. O jogo que consumiu anos da minha vida, mas o melhor de tudo. I regret nothing!!O game lembra muito o tabuleiro de war onde você controla suas peças e seus exércitos até conquistar a dominação da Europa, o norte da África e um pedacinho da Ásia. Entre as facções estão os italianos, ingleses, árabes, franceses, almôadas, espanhóis, sicilianos, turcos, egípcios, bizantinos, germânicos, aragoneses, dinamarqueses, húngaros, russos, poloneses, etc. Além das facções não jogáveis, como a Horda Dourada e os Estados Papais.
Mas por que este jogo é simplesmente o melhor jogo de estratégia que existe? Simples, provavelmente será um dos jogos mais complexos que você jogará. Dentro dele você terá que levar inúmeros critérios em conta, além do quesito militar. Por exemplo: Você terá que administrar impostos das províncias (cada qual com sua própria taxa), pode designar títulos nobiliárquicos aos seus generais (e assim conseguir mais lealdade deles e dar mais comando às tropas), pode contratar mercenários (mas cuide para não encher suas fileiras com muitos estrangeiros, senão você poderá ter uma guerra civil em seu império), alie-se com outras facções, espere a hora certa e quebre a aliança, capture inimigos em batalhas e consiga resgastes (inclusive nobres e uma quantia gorda de florins), ofereça a mão de sua filha para forjar alianças e mesclar as linhas sucessórias, treine espiões, embaixadores ou até assassinos para matar generais inimigos e desestabilizar seus adversários, aja do lado da igreja católica (caso sua facção seja católica), do contrário você poderá ser excomungado e sofrer com uma cruzada para tomar suas províncias, ou então mova uma cruzada contra os infiéis e ganha o apoio da Santa Igreja, desbrave as águas para criar alianças comerciais, tome cuidado para que uma província nãos e rebele contra seu domínio, e para isso leve em conta os impostos, o seu administrador, a religião dominante na região, a presença de estrangeiros, o nível de desenvolvimento, caso elas se rebelem você poderá abafar as insurgências com violência ou com brandura, cada qual com suas consequências específicas, (muitos e muitos) etc.
Outro fato interessante é que acontecimentos históricos, como a cruzada das crianças, o achamento de um pedaço de um osso de algum santo, alguma medida papal, concílio, a viagem de Marco Polo a Oriente, algum inverno rigoroso, a peste, leis, o código de cavaleiros, etc. surgirão dentro do jogo trazendo consequências às facções e províncias onde ocorrem. As unidades também possuem esse sistema “inteligente”. Exemplo: Se você dominar províncias da Escandinávia poderá treinar vikings, uma unidade que só “nasce” lá, e que, quando lutar em terrenos de campo aberto e planícies tem melhor desempenho do que terrenos montanhosos. Legal também que todas as unidades e construções tem um enorme texto descritivo sobre seu real papel na história das guerras mundiais e dos impérios. Uma verdadeira aula de história do modo mais divertido possível. E se você está se perguntando se há alguma tradução pt-br, sim! O pessoal do Game Vìcio fez um trabalho brilhante e gratuito para os fãs (obrigado).
E este é apenas o modo clássico (meu preferido), caso você queira, há o modo 3D, onde cada batalha do game por território pode ser disputada como se fosse um jogo individual. Nas tais batalhas suas tropas serão influenciadas pela moral do general em campo, pelo clima, pelo terreno, pelos acontecimentos em campo 9como a morte ou fuga do líder), etc. Neste modo as lutas serão todas por sua conta, você definirá quais as estratégias, onde e quais pelotões atacarão, etc. Algo como um Age of Empires dentro do Medieval Total War.
O jogo deu origem a diversos games, criando uma das franquias mais famosas do mundo das estratégias, tendo como lançamentos posteriores: Medieval Total War II, Medieval Total War Rome I e II, Medieval Total War Shogun, Medieval Total War Empire, etc. Todos com gráficos e texturizações em 3D, mesmo no ‘tabuleiro”, fato que me desagradou, pois descaracterizou o ponto forte do MTW I: a simplicidade dos gráficos e complexidade da engine.
Porém, se você tiver ficado em dúvida sobre qual versão jogar e quiser aceitar uma dica, lá vai; Recomendo fortemente que teste primeiro este que falei aqui, o clássico Medieval Total War I. Será amor à primeira vista. Vai por mim. E para finalizar, para não ser imparcial falemos, brevemente, do ponto negativo; A expansão Viking Invasion. Muito aquém do esperado, pois restringe o jogo a poucas províncias, carentes de tecnologias variadas, o que acaba empobrecendo a experiência final.
Mapa dos vikings
O game também possui um multiplayer poderoso, mas que (infelizmente, para mim) só permite o modo online quando você faz as batalhas diretas, e não o modo tabuleiro =( mas esqueça, este é o típico jogo no qual você não precisa de mais nada, nem de ninguém para ser feliz.
E antes que digam que eu não falei de Civilization, Rise of Nations ou de Tropico, eu lembro:
Agora sim, let the treta begins.
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